Sintomas da sífilis: reconheça os sinais em cada estágio para diagnóstico precoce e tratamento eficaz

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Apesar de ser uma doença antiga, ainda representa um desafio para a saúde pública devido à sua capacidade de se apresentar de diferentes formas ao longo do tempo. Conhecer os sintomas da sífilis é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento adequado, prevenindo complicações graves.

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Sífilis: uma visão geral

A sífilis é caracterizada por quatro estágios principais: primário, secundário, latente e terciário. Cada fase apresenta sintomas e sinais distintos que podem variar em intensidade e duração. A bactéria é transmitida principalmente por contato sexual desprotegido, mas também pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, resultando em sífilis congênita.

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Sintomas da sífilis primária

O estágio primário da sífilis surge em geral de 10 a 90 dias após a exposição à bactéria, com média de cerca de 21 dias. Nesse momento, o principal sintoma é o desenvolvimento de uma lesão única chamada cancro duro.

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  • Cancro duro: Uma úlcera indolor, de bordas elevadas e firmes, geralmente localizada no local da inoculação da bactéria (pênis, vulva, colo do útero, ânus, boca).
  • Linfonodos aumentados: Próximos à lesão, os gânglios linfáticos podem estar aumentados, firmes e indolores.
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É importante destacar que, por ser indolor e desaparecer espontaneamente em até seis semanas, a úlcera inicial muitas vezes passa despercebida, dificultando o diagnóstico precoce.

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Sintomas da sífilis secundária

A segunda fase da sífilis aparece geralmente entre 4 a 10 semanas após o aparecimento do cancro duro, podendo durar de algumas semanas a meses. Esse estágio é caracterizado por uma disseminação sistêmica da bactéria, que provoca manifestações clínicas variadas.

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  • Lesões de pele: Erupções cutâneas que costumam afetar o tronco, palmas das mãos e plantas dos pés, podendo ser maculopapulares, eritematosas ou com pústulas.
  • Lesões mucosas: Manchas esbranquiçadas ou úlceras na mucosa oral e genital.
  • Linfadenopatia generalizada: Aumento dos gânglios linfáticos em diversas regiões do corpo.
  • Sintomas sistêmicos: Febre, mal-estar, fadiga, dor de garganta, cefaleia, dores musculares e articulares.
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Importante reconhecer que os sintomas da sífilis secundária podem lembrar outras doenças, o que reforça a necessidade do exame clínico e laboratorial adequado.

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Sífilis latente

Após o estágio secundário, caso não haja tratamento, o paciente entra no período latente da sífilis. Nesta fase, não ocorrem sintomas clínicos visíveis, mas a bactéria permanece no organismo e pode ser detectada por testes laboratoriais.

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  • Latente precoce: Até um ano após a infecção, com possível transmissão para outras pessoas.
  • Latente tardia: Após um ano, com baixa transmissibilidade e risco de evolução para a sífilis terciária.
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O período latente pode durar anos, tornando a sífilis uma doença silenciosa que ainda pode causar danos a longo prazo.

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Sífilis terciária ou tardia

A sífilis terciária geralmente surge após vários anos (de 5 a 20 anos) sem tratamento adequado. Essa fase pode afetar diversos órgãos e sistemas, causando complicações graves.

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  • Gomas: Lesões granulomatosas que podem aparecer na pele, ossos e órgãos internos, destruindo tecidos locais.
  • Comprometimento cardiovascular: Aneurisma da aorta e outros problemas cardíacos associados à inflamação das paredes arteriais.
  • Neurosífilis: Envolve o sistema nervoso central, podendo causar demência, paralisia, problemas de coordenação motora, alterações sensoriais e outras manifestações neurológicas.
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Nesta fase, os sintomas podem ser graves e irreversíveis, por isso a prevenção, diagnóstico e tratamento precoces são essenciais.

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Outros sintomas e sinais associados

Além das manifestações classificadas por estágios, alguns sintomas podem ser observados em diferentes momentos da infecção:

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  • Condiloma plano: Lesões elevadas, úmidas e arredondadas na região genital, comuns na sífilis secundária.
  • Perda de cabelo: Pode ocorrer de forma difusa ou em placas, também associada à fase secundária.
  • Úlceras orais e interdigitais: Presentes no estágio secundário, podendo causar desconforto.
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Importância do diagnóstico precoce

Devido à variabilidade dos sintomas, muitas pessoas não associam os sinais iniciais da sífilis à doença, o que dificulta o diagnóstico e aumenta o risco de transmissão e complicações. O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e testes sorológicos específicos para detectar anticorpos contra o Treponema pallidum.

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Conclusão

Conhecer os sintomas da sífilis é crucial para profissionais de saúde e pacientes, pois permite detectar a doença em seus estágios iniciais — quando o tratamento é mais eficaz e menos complexo. A sífilis pode permanecer silenciosa por anos, mas, se não tratada, pode levar a graves sequelas. Portanto, o uso de preservativos, a realização regular de exames e a busca por atendimento médico ao surgir qualquer sintoma suspeito são as melhores formas de prevenção e controle dessa infecção.

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