A recessão gengival é um problema comum que afeta muitas pessoas, caracterizado pelo deslocamento da margem gengival em direção à raiz do dente, expondo-a parcialmente ou completamente. Essa condição pode levar a desconforto, sensibilidade dentária e um impacto negativo na estética do sorriso, além de aumentar o risco de cáries radiculares e doenças periodontais. Compreender as causas, os sintomas, as consequências e as opções de tratamento para a recessão gengival é fundamental para promover a saúde bucal e prevenir complicações.
A recessão gengival refere-se ao desgaste ou retração da margem gengival, que é a faixa de tecido que circunda e protege os dentes. Quando essa margem se desloca para baixo, em direção à raiz do dente, parte da raíz fica exposta. Essa exposição torna a superfície radicular vulnerável a fatores externos, podendo causar sensibilidade ao calor, frio, doces e até ao toque. Além do desconforto, a recessão pode comprometer a estrutura e a estética dos dentes, aumentando o risco de problemas mais sérios.
As causas da recessão gengival são diversas e geralmente envolvem uma combinação de fatores. Entre os principais motivos estão:
A recessão gengival pode se manifestar de diferentes formas, e nem sempre o paciente percebe o problema imediatamente. Os principais sintomas incluem:
O diagnóstico é realizado por meio de exame clínico realizado pelo dentista, que avaliará a margem gengival, a presença de inflamação e indícios de doença periodontal. O profissional pode utilizar sondas periodontais para medir a profundidade do sulco gengival e registrar a extensão da recessão. Exames complementares, como radiografias, ajudam a verificar a condição óssea e descartar outras patologias.
Quando não tratada, a recessão gengival pode trazer várias complicações para a saúde bucal, como:
Prevenir a recessão gengival é fundamental para manter a saúde bucal e evitar tratamentos invasivos. Algumas recomendações importantes incluem:
O tratamento da recessão gengival depende da gravidade do caso e das causas envolvidas. Em muitos quadros iniciais, mudanças nos hábitos de higiene e cuidados comportamentais são suficientes para conter a progressão. Em casos mais avançados, procedimentos clínicos podem ser indicados, tais como:
Se a recessão estiver associada à doença periodontal, a primeira etapa é o controle da infecção, com limpeza profunda para remoção da placa bacteriana e do cálculo dental, chamada de raspagem e alisamento radicular.
Orientações sobre técnicas corretas de escovação e a substituição de escovas podem evitar o avanço da retração.
Quando a recessão alcança níveis significativos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários para restaurar a margem gengival. Entre as técnicas mais comuns, destacam-se:
Alguns dentifrícios dessensibilizantes e aplicações de flúor podem ser recomendados para diminuir o desconforto causado pela exposição radicular.
Após o tratamento da recessão gengival, é fundamental seguir rigorosamente as orientações do dentista, que podem incluir:
A recessão gengival é uma condição clínica que pode comprometer a saúde, a função e a estética dos dentes. Embora comum, seu impacto pode ser minimizado ou evitado com a adoção de hábitos saudáveis, uma boa higiene bucal e o acompanhamento odontológico regular. Detectar precocemente e tratar adequadamente a recessão gengival é essencial para preservar o sorriso e garantir uma boa qualidade de vida.
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