CID K08.1: Entenda Tudo Sobre Dentes Impactados, Diagnóstico e Tratamento

O CID K08.1 corresponde a uma classificação da Classificação Internacional de Doenças (CID-10) que se refere a “Dentes impactados”. Essa condição odontológica é bastante comum e representa um desafio clínico importante para profissionais da área, devido às possíveis complicações que podem surgir se não for devidamente diagnosticada e tratada.

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O que são dentes impactados?

Dentes impactados são aqueles que não conseguem irromper (sair) completamente na cavidade bucal dentro do período esperado. Eles podem ficar presos no osso ou no tecido gengival, podendo causar diversos problemas, desde dor até infecções e danos aos dentes adjacentes.

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Normalmente, os dentes que mais sofrem impacto são os terceiros molares, conhecidos popularmente como dentes do siso. Isso acontece porque eles erupcionam tardiamente, entre os 17 e 25 anos, período em que pode não haver espaço suficiente no arco dentário.

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Causas do impacto dentário

O impacto dentário pode ocorrer por diversos fatores, entre eles:

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  • Falta de espaço na arcada dentária: Uma das principais causas, quando o espaço disponível não é suficiente para acomodar o dente que está tentando erupcionar.
  • Posição anormal do dente: O dente pode estar inclinado, deslocado ou com rotação que dificulta sua erupção.
  • Obstrução física: Presença de tecidos ou dentes adjacentes que impedem o progresso do dente impactado.
  • Fatores genéticos: Predisposição familiar pode influenciar o tamanho da mandíbula e maxila e o posicionamento dos dentes.
  • Retraso na erupção ou ausência de erupção: Em alguns casos, anomalias no desenvolvimento poderão impedir que o dente irrompa corretamente.
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Sintomas dos dentes impactados

Nem todos os dentes impactados causam sintomas evidentes. Porém, quando os sinais aparecem, costumam incluir:

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  • Dor: Sensação desconfortável acontecendo geralmente na região do dente impactado.
  • Inchaço e inflamação: A gengiva ao redor do dente pode ficar vermelha, inchada e dolorida.
  • Dificuldade para mastigar: O paciente pode sentir incômodo ao mastigar na área onde o dente está impactado.
  • Mau hálito: Infecções ao redor do dente impactado podem causar halitose persistente.
  • Dores de ouvido e cabeça: Em alguns casos, a dor pode irradiar para regiões próximas.
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Diagnóstico

O diagnóstico dos dentes impactados é realizado, inicialmente, por meio de exame clínico, onde o dentista verifica a presença de inchaços, áreas sensíveis ou ausência de erupção em dentes esperados naquela faixa etária.

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Além disso, exames radiográficos são essenciais para confirmar a posição do dente impactado, avaliar sua angulação, profundidade, relação com dentes vizinhos e estruturas anatômicas importantes, como nervos e seios maxilares.

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Os exames mais utilizados são:

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  • Radiografia panorâmica: Proporciona uma visão ampla das arcadas dentárias, útil para avaliar todos os dentes do siso simultaneamente.
  • Tomografia computadorizada (TC) ou cone beam (CBCT): Para casos em que uma avaliação tridimensional é necessária, principalmente para planejamento cirúrgico.
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Tratamento dos dentes impactados (CID K08.1)

O tratamento dos dentes impactados depende da avaliação clínica e radiográfica, considerando fatores como sintomas, risco de complicações, idade do paciente e condições anatômicas.

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As opções de tratamento incluem:

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  • Monitoramento: Quando o dente impactado está assintomático e sem complicações evidentes, o dentista pode optar por apenas acompanhar periodicamente o caso.
  • Intervenção odontológica: Nos casos em que há inflamação ou infecção local, pode ser necessário realizar procedimentos para controle do quadro, como limpeza, uso de antibióticos ou drenagem.
  • Cirurgia de remoção: Talvez o tratamento mais comum para dentes do siso impactados, principalmente quando causam dor, infecção, cárie em dentes adjacentes ou dano ósseo. A extração cirúrgica é realizada em ambiente clínico ou hospitalar, dependendo da complexidade.
  • Procedimentos ortodônticos: Em casos menos frequentes, pode ser tentada a tração ortodôntica para possibilitar a erupção do dente impactado, mas isso depende da indicação específica.
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Possíveis complicações dos dentes impactados

Quando não tratados, os dentes impactados podem levar a diversas complicações, tais como:

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  • Pericoronarite: Infecção da gengiva que recobre parcialmente o dente impactado, causando dor, inchaço e até pus.
  • Cáries e doença periodontal: Dificuldade de higienização na região pode favorecer o acúmulo de placa bacteriana, levando a cáries e gengivites.
  • Danos aos dentes adjacentes: Como reabsorção radicular causada pela pressão do dente impactado.
  • Cistos e tumores: Em casos raros, pode acontecer o desenvolvimento de cistos (como o cisto dentígero) ou até tumores benignos adjacentes ao dente impactado.
  • Desalinhamento dentário: A pressão exercida pode causar movimentação indesejada dos demais dentes.
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Prevenção e cuidados

A prevenção do impacto dentário nem sempre é possível, especialmente quando fatores genéticos influenciam o desenvolvimento ósseo e dentário. Contudo, algumas medidas ajudam a minimizar os riscos e complicações:

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  • Consultas regulares ao dentista para avaliação da erupção dentária, principalmente na adolescência.
  • Realização de radiografias periódicas para monitorar os dentes do siso e identificar possíveis impactos.
  • Manutenção rigorosa da higienização bucal para evitar infecções e cáries.
  • Atuação precoce diante de sinais ou sintomas, prevenindo complicações maiores.
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Considerações finais

O CID K08.1, referente aos dentes impactados, é uma condição muito comum na odontologia e requer atenção dos profissionais para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado. Apesar de frequentemente envolver os terceiros molares, outras situações de dentes impactados também podem ocorrer.

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Com avaliação clínica minuciosa, exames complementares adequados e um plano de tratamento personalizado, é possível evitar dores, infecções e outras complicações, promovendo a saúde bucal e o bem-estar dos pacientes.

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